Diretores, acionistas e autoridades descerrando a placa de inauguração | Crédito: Mara Bianchetti/Diário do Comércio
USIMINAS INAUGURA DRY STACKING PARA DAR FIM AO USO DE BARRAGENS
A Mineração Usiminas (Musa) acaba de inaugurar, nesta quarta-feira (1º), a implantação do método Dry Stacking na unidade de Itatiaiuçu, na região Central do Estado, visando o fim do ciclo de uso das barragens no processo de beneficiamento de minério por parte da subsidiária da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas).
Com investimentos de R$ 235 milhões, a planta de empilhamento a seco estava prevista para entrar em operação no primeiro semestre deste ano, mas sofreu atrasos em função da pandemia de Covid-19.
Segundo o CEO da Musa, Carlos Rezzonico, o start acaba de ser dado e a planta seguirá em ramp up até julho do ano que vem. A expectativa é que cerca de 50% da capacidade seja atingida ainda neste mês, em vistas de atender a descaraterização da Barragem Samambaia, prevista para ocorrer no início do ano que vem.
“A meta colocada para este primeiro momento é que se atinja o máximo de capacidade possível para não termos que diminuir o ritmo de extração e beneficiamento, uma vez que a barragem não mais receberá rejeitos. A partir daí, seguiremos em ramp up até julho de 2022, quando a unidade atingirá 100% de operação”, explicou.
Durante o evento de inauguração, o presidente da Usiminas, Sergio Leite, que também é presidente do Conselho de Administração da Musa, destacou que com a implantação do novo sistema, a empresa torna-se um dos primeiros grandes empreendimentos de mineração no País a utilizar a tecnologia em um sistema completo.
“O Dry Stacking traz um ganho ambiental muito grande não só pela eliminação de barragens, mas por permitir a disposição amigável dos rejeitos. É uma planta importante, que coloca a Mineração Usiminas no estado da arte a nível mundial em termos de minério de ferro”, disse em discurso.
O vice-governador Paulo Brant (PSDB) também esteve na solenidade e falou sobre a importância de projetos como esse para a competitividade da mineração em Minas Gerais.
Vale dizer que o projeto contempla, também, o cumprimento da pauta ESG estabelecida pela empresa. Uma das metas sustentáveis reforça justamente a migração da disposição de rejeitos do método convencional para a filtragem acompanhada pela descaracterização das barragens da Musa, construídas pelo método a montante, até o primeiro bimestre de 2022.
Com informações do Diário do Comércio