Vacina Pfizer. Foto: Cristiane Mattos

COVID: MINISTÉRIO SUSPENDE ORIENTAÇÃO PARA VACINAR ADOLESCENTES SEM COMORBIDADE

O Ministério da Saúde publicou uma nota informativa na qual revisa e altera a orientação oficial sobre a vacinação contra a Covid-19 entre os adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades.

A nova determinação é que sejam imunizadas apenas pessoas desta faixa etária que: possuam deficiências permanentes ou alguma comorbidade; e/ou estejam em situação de privação de liberdade; e ainda as gestantes, puérperas e lactantes, com ou sem comorbidades.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que segue todas as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde e, portanto, adotará a nova recomendação.

A pasta estadual ainda não soube informar se adolescentes já vacinados com a primeira dose deverão receber o complemento do esquema vacinal caso não se encaixem nos novos critérios anunciados pelo Ministério.

Em nota divulgada na quarta-feira (15), o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) havia defendido a vacinação de todos os adolescentes, desde que respeitada a prioridade à dose de reforço de todos idosos com 60 anos ou mais no Brasil.

"A vacinação de todos os adolescentes é segura e será necessária, priorizando neste momento aqueles com comorbidade, deficiência permanente e vulneráveis, como os privados de liberdade e em situação de rua. Havendo quantitativo de doses suficientes para atender a estas prioridades, deve imediatamente ser iniciada a vacinação dos demais adolescentes", defende a entidade.

A mudança de orientação do Ministério da Saúde ocorre em meio a problemas na distribuição de vacinas para a segunda dose em alguns Estados. Em Minas Gerais, os municípios de Contagem e Santa Luzia, por exemplo, suspenderam a aplicação das segundas doses da vacina AstraZeneca por falta de estoque.

Segundo a pasta federal, a escassez se deve ao descumprimento do cronograma pelos Estados e municípios. O ministro Marcelo Queiroga chegou a falar em "excesso de vacinas" no Brasil, mas, ontem, recuou da proposta de reduzir o intervalo entre as doses da AstraZeneca de 12 para 8 semanas.


Com informações do jornal O Tempo

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