Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

REDUÇÃO DO INTERVALO ENTRE DOSES DA VACINA DA PFIZER VALE A PARTIR DESTA QUARTA (15)

Passa a valer a partir desta quarta-feira (15) a redução de intervalo entre as doses da vacina da Pfizer, conforme afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta segunda-feira (13). A partir de agora, o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose da Pfizer cai dos atuais 90 dias para 21 dias.

A redução do prazo tem como objetivo frear os casos da variante Delta do novo coronavírus, mais contagiosa que as variantes anteriores.

“A partir do dia 15 só. Era doze semanas, agora serão oito semanas. Então, a partir do dia 15 há como assegurar vacinas para isso. Se, por ventura, a AstraZeneca, por conta de questões operacionais faltar, eventualmente, pode se usar a intercambialidade. Agora, o critério não pode ser ‘faltou um dia já troca’, senão a gente não consegue avançar”, explicou o ministro.

Aplicada no Brasil desde maio, a vacina da Pfizer teve o intervalo ampliado para 90 dias por causa da baixa oferta inicial do imunizante. Nos últimos meses, o fornecimento regularizou-se, tornando possível o encolhimento do intervalo para o prazo determinado pelo fabricante.

A possibilidade de antecipação do prazo da vacina da Pfizer tinha sido anunciada pelo Ministério da Saúde no fim de julho. A decisão havia sido tomada pelo governo federal junto com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

BULA DA PFIZER X OMS
A bula da vacina da Pfizer indica o intervalo padrão de 21 dias. No entanto, o intervalo adotado pelo Ministério da Saúde entre as duas doses é de 12 semanas, com base em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Estudos realizados em países como os Estados Unidos e o Reino Unido mostraram que o sistema imunológico apresentou uma maior produção de anticorpos com um intervalo maior entre a primeira e a segunda dose da vacina.

“Quando a vacina da Pfizer chegou ao Brasil, no final do semestre passado, para avançarmos na D1, o número de brasileiros vacinados com a primeira dose, resolveu-se ampliar o espaço para 90 dias”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em coletiva de imprensa realizada em 18 de agosto.


Com informações de CNN Brasil

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