FILE - A COVID-19 vaccination clinic at a cathedral in Salisbury, England, Jan. 23, 2021. (Andrew Testa/The New York Times) Foto: ANDREW TESTA / NYT
IMUNIZADOS TÊM 50% MENOS CHANCE DE DESENVOLVEREM COVID LONGA DO QUE AQUELES QUE NÃO SE VACINARAM
Pessoas que experimentam infecções do coronavírus após serem totalmente vacinadas têm cerca de 50% menos chance de ter Covid-19 longa do que as pessoas não vacinadas que contraem o vírus, disseram os pesquisadores em um grande estudo com adultos britânicos, publicado nesta quarta-feira na Lancet.
A Covid longa se caracteriza por sintomas prolongados da doença durante meses após a infecção.
A nova pesquisa também fornece mais evidências de que as vacinas de duas doses da Pfizer-BioNTech, Moderna e AstraZeneca oferecem uma proteção poderosa contra doenças graves e sintomáticas.
"Trata-se do primeiro estudo que realmente mostra que a Covid longa é reduzida com a vacinação dupla e de forma significativa”, disse Claire Steves, geriatra do King’s College de Londres e principal autora do estudo.
Embora muitas pessoas com Covid se recuperem em poucas semanas, algumas apresentam sintomas a longo prazo que podem ser debilitantes. Essa profusão de efeitos colaterais prolongados que se tornaram conhecidos como Covid longa pode incluir fadiga, falta de ar, confusão mental, palpitações cardíacas e outros sintomas. Mas muito sobre essa condição ainda permanece sem esclarecimentos.
“Ainda não temos um tratamento para a Covid longa”, disse Steves. Vacinar-se, ela conclui, “é uma estratégia de prevenção em que todos podem se engajar”.
As descobertas se somam a um número crescente de pesquisas sobre as infecções entre as pessoas vacinadas. Os Centros americanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) confirmaram que a variante Delta, altamente contagiosa, está causando mais esse tipo de infecção do que outras versões do vírus, embora a doença em pessoas totalmente vacinadas ainda tenda a ser mais leve.
Com informações de O Globo