(foto: Reprodução/Pixabay)
PESQUISADORES DETECTAM, PELA PRIMEIRA VEZ, VÍRUS DO NILO OCIDENTAL EM MINAS
Pela primeira vez na história, a febre do Nilo Ocidental foi detectada em Minas Gerais. A doença, que pode levar à morte, é transmitida a partir de mosquitos do gênero Culex a aves silvestres. Depois, elas podem infectar, acidentalmente, humanos e cavalos.
Entre os sintomas da doença, estão a dor de cabeça, vômito, febre e cansaço. Os casos mais graves da febre do Nilo Ocidental podem resultar em meningite e encefalite. Mas, isso acontece em um a cada 150 casos.
Assim como no caso da dengue, o ser humano serve apenas como hospedeiro da doença. Ou seja, não pode transmiti-la.
Além de detectar o vírus em Minas, os pesquisadores encontraram a circulação da patogenia em dois estados: Piauí e São Paulo. As amostras positivas foram coletadas de cavalos que adoeceram entre 2018 e 2020.
Além disso, pela primeira vez, os cientistas sequenciaram o genoma completo dos micro-organismos nos três estados.
Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal do Piauí (UFPI) conduziram o estudo.
“O cavalo é a principal epizootia e atua como sentinela para a doença. Esclarecer os casos suspeitos é importante para detectar a presença do vírus na região e prevenir a transmissão para os rebanhos equinos e as pessoas”, afirmou Luiz Alcantara, coordenador do estudo, ao Instituto Oswaldo Cruz.
Com informações do Estado de Minas